sexta-feira, 30 de maio de 2008

Que exemplo você tem sido?

As crianças "ouvem" mais o que fazemos do que o que falamos! O que você tem "dito"?


domingo, 11 de maio de 2008

Espiritualidade Infantil

De acordo com estudos feitos pela UBC - University of British Columbia (universidade cadadense), a espiritualidade é um dos principais contribuintes para a felicidade das crianças. Mais ainda do que em adultos.

O estudo testou 315 crianças com idades entre 9 e 12 anos, medindo espiritualidade e outros fatores, como temperamento e relações sociais que podem afetar o sentimento de felicidade na criança.

"Nossa meta era a de saber se existe uma relação entre espiritualidade e felicidade", afirmou Mark Holder, professor de psicologia do estudo e co-autor. "Sabíamos que existia uma relação em adultos, por isso, avaliamos a espiritualidade e a felicidade nas crianças".

Os resultados do estudo da UBC foram uma surpresa para os pesquisadores. Concluíram que de 6,5 a 16,5% da felicidade das crianças pode ser atribuída à espiritualidade. "Eu esperava que fosse muito menor. Pensei que a espiritualidade da criança fosse muito imatura para influenciar no seu bem-estar.", disse Holder. Participaram também, pais e professores, descrevendo a felicidade percebida nas crianças.

O grupo quer fazer o mesmo estudo com crianças da Índia, por não ser um país predominantemente cristão. Será que o resultado será semelhante?

Fonte: USA Today
Original em Inglês

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Criança aprende brincando

Esse papo é antigo, mas está cada vez mais em alta. Brincar desperta a criatividade das crianças, a noção de trabalho em equipe, domínio próprio e tem diversos pontos positivos para o desenvolvimento infantil.

Em dias especiais (principalmente aqueles que exigem um plano B) ou até mesmo no final das aulas, as atividades recreativas são sempre enriquecedoras. Se a brincadeira exigir espaço, temos o refeitório que pode ser utilizado também para esta finalidade.

A brincadeira abaixo foi descrita no blog Expedição Mochila e está no formato original.


"Nome da atividade: Pega-pega Serpente
Local: Campo, quadra ou qualquer espaço onde crianças possam correr livremente.
Idade: Crianças e jovens a partir de 4 anos.
Tempo: Pode se fazer o tempo que quiser, mas pelo que vi, as crianças começam a enjoar da brincadeira depois de 15-20min. Portanto, é uma excelente brincadeira pra usar com aquecimento 5-10min.
Objetivo físico-motor: Desenvolver agilidade, velocidade e drible.
Objetivo socio-espirital: Promover integração e espírito de equipe. Excelente exercício para ensinar sobre união ou aperfeiçoar a comunicação do grupo.
Descrição: A brincadeira é bastante simples, inicialmente funciona como um pega-pega sem piques e com um espaço delimitado (o campo de futebol, a quadra, a sala, etc.). Quando o pegador tocar a primeira pessoa, esta deve dar a mão ao pegador e os dois juntos devem pegar o restante das crianças. Quando a dupla pegar a terceira pessoa, essa se unirá aos dois pegadores dando a mão a um deles. O quarto a ser pego fará a mesma coisa e assim sucessivamente, formando uma serpente humana que deve pegar o restante dos participantes.
Regras: Quem sair do espaço determinado está pego. Os pegadores não podem soltar as mãos em nenhuma circunstância. A brincadeira acaba quando sobrar apenas um participante fora da serpente (porém, você pode reiniciar a atividade antes disso se perceber que a serpente não consegue pegar mais ninguém).
Dicas: Dependendo da idade das crianças, auxilie-as a trabalhar em conjunto formulando planos para a ação: pegar os mais rápidos ou os mais lentros primeiro, determinar um alvo, fintar o alvo, cerca o alvo, etc.
Minha experiência: As crianças da 1.a. a 4.a. série se divertem bastante quando dou essa brincadeira. As turmas menos condicionadas podem se cansar por correr muito no início. As crianças da 1.a. e 2.a. série têm muita dificuldade em trabalhar em equipe e manter as mãos dadas. Turmas que não trabalham bem em equipe não conseguem pegar todos os participantes. Foi um ótimo jogo pra ajudar a quebrar os não-me-toques entre meninos e meninas."

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Doce Turminha

São 12 amigos bem diferentes, que vivem em uma floresta e trazem diversas lições importantes em suas estórias.
No site destes personagens evangélicos você encontra cartões, quadrinhos, desenhos para colorir e imprimir e, o que achei mais interessante, um desenho animado baseado na parábola do bom samaritano.
A qualidade é excelente, dá até para fazer uma sessão pipoca para as crianças na salinha. O que você acha?


terça-feira, 15 de abril de 2008

Oração Ilustrada


Recebi essa imagem, por email, de uma das professoras e achei linda!! Você pode imprimir algumas e dar aos seus alunos!! Quem sabe eles não podem fazer em sala um trabalho manual que use essa imagem para um ímã de geladeira, um quadrinho de colocar na porta do quarto, capa de caderno, cartão para um familiar ou amigo que precise de oração ou o que a sua imaginação mandar.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Teatro de Sombras

Foto: Cacá Bratke

É uma arte antiga e originária da China, mas com certeza você já brincou de fazer diversas formas de sombras na parede, principalmente naqueles dias em que falta energia e ficamos sem ter o que fazer, somente à luz de velas e lanternas.

Para as crianças isso é uma diversão e pode ser utilizada para contar histórias também, inclusive as de moral bíblica.

Existem diversos recursos disponíveis para elaborarmos lindas estórias. Na imagem acima, as personagens são, na verdade, silhuetas em papel preto, não utilizando luz para dar o efeito de sombra. Na imagem abaixo, são algumas formas de fazer animais, já utilizando a luz.

Com certeza as crianças vão adorar assistir o teatro de sombras e aprender a como fazer as imagens. Para você se inspirar, veja estes vídeos, feitos por profissionais: Vídeo 1 e Vídeo 2.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Você já utilizou acrósticos na aula?

É, o nome é esquisito, mas você vai lembrar rapidinho do que se trata. Para alguns são poesias, versos, para outros são apenas combinações de palavras, mas consiste em você utilizar todas ou algumas das letras de uma palavra chave para dizer algo relacionado.

Veja este exemplo: características de Jesus.

J - justo em todos os momento

E - especialmente misericordioso

S - Santo, Santo é o Senhor

U - único em nossas vidas

S - soberado e maravilhoso em amor


As crianças gostam de brincar com as palavras, principalmente quando estão sendo alfabetizadas. Além disso, a aprendizagem por meio de associações é mais rápida e eficaz. Aproveite para fazer aplicações do tema da aula, quem sabe com imagens também. É simples de fazer e tem uma conotação lúdica para a criança.

terça-feira, 25 de março de 2008

Teatro de Páscoa


No domingo passado, uma parte da equipe de professores e alguns convidados, apresentaram um teatro para as crianças bereanas sobre "O verdadeiro sentido da Páscoa", abordando o que significa a Páscoa para judeus, de onde veio essa história de ovo de chocolate e coelho e, claro, falou sobre a Páscoa que nós celebramos hoje, a ressurreição de Jesus!
Ficou lindo, as crianças adoraram e todos nós tivemos a oportunidade de adorar ao Criador em Espírito e em verdade.
Louvamos a Deus pela vida dos que, de alguma forma, cooperaram com este evento, e temos certeza de que o Senhor recompensará a cada um de forma grandiosa!!
Em breve disponibilizaremos o vídeo da peça, mas por enquanto veja aqui algumas fotos.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Clubinho da Bíblia

Você conhece o Clubinho da Bíblia? É um site que tem várias atividades que estimulam o ensino das escrituras: caça-palavras, jogo da memória, labirinto, cruzadinhas, forca etc. O legal é que muitas delas podem ser impressas e aplicadas em sala. Todas são organizadas pelo tema da lição, assim fica mais fácil encontrar algo adequado para sua aula. Abaixo alguns exemplos.







quarta-feira, 12 de março de 2008

Você pode ouvir a oração das crianças?

Esse vídeo é maravilhoso! Fala sobre crianças, de várias partes do mundo, que são vítimas de guerras civis e militares. A sincronia da música e as imagens despertam em nós a necessidade de muitas orações por estes pequenos, que não muito diferente das nossas crianças brasileiras, são vítimas de um sistema que não investe em seus futuros e não as têm como foco principal.


quarta-feira, 5 de março de 2008

Bem-vindos!!!

O Ministério Infantil está recebendo um grupo novo de professores para diferentes salas.


- Simone: para a classe dos estrelinhas (3 a 5 anos).
Versículo preferido: "Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, por que isto é justo" (Ef 6:1).
- Victor: para a classe dos Cordeirinhos (6 a 8 anos)
Versículo preferido: "Pois será como a árvore plantada junto a ribeiro de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará" (Sl 1:3)
- Renata: para a classe dos estrelinhas (3 a 5 anos)
Versículo preferido: "Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3:16).
- Miss. Flávia Soares: para a classe dos pré-adolescentes.
Versículo preferido: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor" (I Co 15:58).
- Roberta: para a classe dos estrelinhas (3 a 5 anos)
Versículo preferido: "Lança o teu cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado" (Sl 55:22).


Estamos muito felizes com a presença de vocês ao nosso lado. Que o Senhor os capacite, cada vez mais, para este ministério tão especial.

terça-feira, 4 de março de 2008

Curso para professores do Ministério Infantil


Neste sábado, dia 1º de março, foi ministrado, na Bereana Sede, o primeiro curso para professores do Ministério Infantil e foi uma bênção!
Na turma haviam 35 pessoas com a presença de congregações, como Belmonte e Osasco.
Entregamos uma apostila e falamos sobre o preparo espiritual e didático do professor, com dicas sobre comportamento infantil, dinâmicas de aula e fizemos uma pequena exposição do material disponível na igreja.
Abaixo alguns comentários:
"Os apontamentos deste curso me abriram os olhos para detalhes que eu nunca tinha parado para pensar, me permitindo identificar inclusive algumas posturas que precisam ser corrigidas na minha própria conduta. Aprendi coisas novas que certamente me ajudarão a alcançar um melhor resultado com as crianças. Algumas dicas se enquadraram perfeitamente em situações que tenho experimentado. Já estou colocando-as em prática e estão de fato dando certo!
Prof. Tânia - classe de 9 a 11 anos.

"Gostei bastante do curso, pois com ele aprendi coisas que eu não sabia, como: peculiaridades sobre várias idades; como agir em determinadas situações perante a criança; e também como manter a ordem dentro da sala, preparação do material.
Enfim, nos prepara para realmente dar uma aula. Foi muito didático e dinâmico.
Sugestão: Poderíamos ter esse curso em módulos. Ex.: ilustrações com vários materiais, preparação da aula etc."
Prof. Daniela Machado - classe de 3 a 5 anos.

Glória a Deus!!!!
Vamos nos manter em oração para que o Senhor nos dê cada vez mais estratégias para melhorar nosso trabalho e ganhar mais almas para o Reino!!
Para ver todas as fotos, clique aqui.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Medite nessas palavras


Sabia que Deus tem uma resposta viva e eficaz para todas as coisas negativas que dizemos para nós mesmos e para os outros?



Você diz: Isso é impossível

Deus diz: Todas as coisas são possíveis (Lc 18:27)

Você diz: Estou muito cansado

Deus diz: Eu te darei descanso (Mateus 11:28)

Você diz: Eu não consigo fazer isso!

Deus diz: Você pode todas as coisas (Fp 4:13)

Você diz: Eu não sou capaz! Que complicado!

Deus diz: Eu Sou capaz.(II Coríntios 9:8)

Você diz: Isso não vai valer a pena.

Deus diz: Isso valerá a pena (Romanos 8:28)

Você diz: Eu não consigo perceber as coisas.

Deus diz: Eu dirigirei seus passos. (Provérbios 3:5,6)

Você diz: Não consigo ir em frente.

Deus diz: Minha graça te basta. (II Coríntios 12:9, Salmo 91:15)

Você diz: Não consigo me perdoar.

Deus diz: Eu perdôo você (I Jo 1:9 e Rm 8:1)

Você diz: Eu não sou inteligente o suficiente.

Deus diz: Eu te dou sabedoria (I Coríntios 1:30)

Você diz: Não tenho dinheiro, é muito gasto.

Deus diz: Eu suprirei todas as suas necessidades (Fp 4:19)

Você diz: Estou com medo

Deus diz: Eu não tenho te dado um espírito de covardia ( II Tm 1:7)

Você diz: Estou sempre preocupado e frustrado, dará certo?

Deus diz: Lança toda sua ansiedade em mim (I Pedro 5:7)

Você diz: Eu Não tenho fé suficiente

Deus diz: Eu tenho dado a cada um uma medida de fé (Rm 12:3)

Você diz: Ninguém me ama de verdade

Deus diz: Eu te amo (Jo 3:16 e 13:34)

Você diz: Eu me sinto só

Deus diz: Eu nunca te deixarei, jamais te abandonarei (Hb 13:5)

Deus abençoe poderosamente sua vida e agarre-se a Palavra de Deus!



Fonte: Deixai vir a mim os pequeninos

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"As crianças também podem"

Esse é o relato da Tatiana, uma correspondente da Missão Portas Abertas, sobre algumas visitas que ela fez em diversas igrejas para falar sobre os cristãos perseguidos. É muito lindo ver como essas crianças têm comprometimento com a obra de Deus. O conteúdo está na íntegra.

"Jesus, em determinado momento, precisou repreender seus discípulos por subestimarem as crianças que vinham trazidas pelos pais para serem abençoadas por Ele. Elas não só poderiam se achegar ao Senhor como também serviram e servem de exemplo para todo aquele que deseja herdar o Reino do Céu.
Tenho visitado muitas igrejas falando a respeito da Igreja Perseguida. Deus tem me impressionado com a reação de muitos irmãos ao ouvirem sobre as dificuldades, lutas e vitórias do povo de Deus. Mas entre esses, tenho encontrado um grupo muito especial. São crianças que fazem questão de ouvir o que estou dizendo. Imagino que nem todas consigam entender exatamente os reais motivos de tantos acontecimentos, mas o fato é que elas estão atentas.
Outro dia visitei uma igreja e, enquanto aguardava que me passassem a palavra, ainda no momento do louvor, um grupo de crianças sentou-se ao meu lado. Elas me “inspecionaram” da cabeça aos pés e não paravam de me olhar. E eu pensei: “O que será que elas estão pensando a meu respeito?”. Olhei para uma menina bem na horinha que ela estava olhando pra mim, e aí ela ficou meio sem graça e sorriu desconfiada. E assim foi o tempo todo. Durante a palestra essas crianças estavam totalmente concentradas no que eu dizia e participavam quando eu fazia alguma pergunta ou pedia uma opinião a respeito de alguns fatos. Foi ótimo. Quase no fim recebi esse bilhetinho:



Depois de tudo terminado fiquei um pouco mais com a Michele e suas amigas explicando da maneira mais acessível possível, e elas rapidamente pediram que os pais assinassem a Revista Portas Abertas.
Tenho o costume de separar as crianças em grupos de oração ao final da palestra e levo pedidos para que elas apresentem a Deus. E podem acreditar, elas oram mesmo! Já presenciei um menino chorando copiosamente enquanto orava por crianças que perderam seus pais. Posso lembrar de algumas de suas palavras na oração quando dizia: “Querido Jesus, não deixe que meus irmãozinhos fiquem pensando que o Senhor os abandonou só porque o papai deles morreu, mas mostre pra eles que isso é passageiro e um dia vamos morar todos juntos no céu e nunca mais vamos chorar de tristeza, só de alegria. Cuide deles como um pai bondoso cuida dos seus filhinhos e dê forças pra que eles nunca abandonem a igreja”.
Ensinei às crianças da minha igreja uma música que diz que não devemos ter medo de falar de Jesus. Como introdução da canção, relatei a história das três professoras indonésias que na época estavam presas por terem evangelizado crianças. As minhas criancinhas oraram muito por elas e sempre me pediam novas notícias a respeito. Um dia uma das meninas que tem 7 anos me disse: “Tia, ontem eu estava tão cansada que nem tive coragem de orar pelas tias da Indonésia e fui dormir. Mas quando acordei senti uma tristeza grande no meu coração e por isso eu orei por elas duas vezes no mesmo dia. Agora está tudo certo; estou cumprindo meu compromisso direitinho”.
É na simplicidade dessas crianças que posso identificar o amor e o compromisso que elas têm com o Reino de Deus. Será que elas podem ouvir sobre tantas coisas difíceis acontecendo ao povo de Deus? Sim, elas não só podem como devem ouvir e participar ativamente. A Palavra de Deus nos garante que nos últimos dias a perseguição será intensificada, e esses que são pequeninos hoje, serão testemunhas desses acontecimentos. Se aprenderem conceitos de fé e perseverança ainda como crianças, certamente teremos mais crentes corajosos e destemidos na frente de batalha.
Que o nome do Altíssimo seja engrandecido pelo século dos séculos."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Perfeito Louvor

As crianças adoram música! Ela pode influenciar no humor, no processo de aprendizagem ou até na personalidade dos pequenos.

Você pode ter bons momentos de louvor com as crianças da sua sala. O que você acha de levar um instrumento novo a cada aula?

Não é necessário muito recurso para fazer isso. Você pode fazer instrumentos muito divertidos usando sucata ou material reciclável. Neste site, você aprende a fazer instrumentos muito legais como: maracas, genebres, banjo, viola elétrica, reque-reque etc.
Você pode fazer em casa ou, dependendo da idade de seus alunos, levar o material para os alunos fazerem na igreja.




quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Já aconteceu com você?


As crianças têm perguntas muito interessantes e muitas vezes elas nos deixam sem saber o que ou como respondê-las. Dependendo do seu relacionamento com seu aluno, essas perguntas muitas vezes não se limitam à assuntos bíblicos e entram em campos pessoais na vida da criança.

No site da Compassion, organização interdenominacional cujo objetivo é ajudar crianças em situação de risco levando a palavra de Deus, há uma "coletânea" de perguntas incríveis feitas por crianças de 9 a 11 anos. São relatadas as perguntas e o porquê delas. Algumas são emocionantes! Dá para perceber como as crianças têm uma percepção aguçada dos acontecimentos a sua volta.
Veja abaixo algumas perguntas, mas se quiser ver todas, entre aqui.

"Querido Deus, eu queria saber como o Senhor ouve todas as pessoas de uma só vez quando estão orando? Porque eu acho que o Senhor não tem ouvido grande." - Janaina, 11 anos.

"Querido Deus, eu queria saber como é o inferno? Porque estou preocupada com minha mãe, pois ela morreu e eu não sei se ela foi para o céu ou para o inferno." - Caroline 10 anos.

"Querido Deus, é verdade que o Senhor enviou o seu Filho ao mundo para nos salvar? Nós merecemos?" - Bruno, 10 anos.

"Querido Deus, como é o Senhor ? Porque eu queria ver o Senhor pessoalmente." - Tainá, 10 anos.

"Querido Deus, o Senhor é branquinho? Porque eu queria que o Senhor fosse marronzinho igual a mim." - Sara, 10 anos.

"Querido Deus, por que as pessoas se separam? Porque eu não gosto da separação." - Carlos Eduardo, 9 anos.
Se isso já aconteceu com você, relate aqui nos comentários e divida suas experiências.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Personagens Evangélicos

O desenho é uma forma de expressão importantíssima no desenvolvimento infantil. A indústria de bens de consumo (embalagens, televisão, revistas etc) sabe bem disso e exploram esse universo de uma forma muito mais ousada do que nós cristãos. A atenção da criança é atraída por imagens que fazem parte de seu imaginário, desenvolvendo a auto-expressão e o raciocínio. Por tudo isso, o desenho é uma ferramenta essencial para comunicar o amor de Deus aos pequeninos.
Para inseri-lo cada vez mais nas suas aulas, nós separamos alguns sites que trazem lindos personagens e o mais importante: com embasamento bíblico. São histórias, tirinhas prontas ou para colorir, cartazes, jogos, músicas etc. Veja nos links abaixo.

Gospel Kids

Smilingüido

Turminha Querubim

Turma do Edi

Orni, Torrinco e Orniquito

Mig e Meg

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Evangelização Infantil

O trabalho de evangelização infantil é algo que está no coração de Deus, e prova disso, é que Ele tem, cada vez mais, tocado vidas em todo mundo sobre esse ministério. Um dos projetos existentes é o Expedição Mochila que é um trabalho de evangelização realizado por um grupo de amigos. O objetivo específico é dar apoio a Escolas Bíblicas de Férias em igrejas que não têm condições de oferecer um evento deste porte sozinhas. Agora em janeiro foi realizada uma "expedição" na Bolívia e, com certeza, muitas crianças foram transformadas pelo poder de Deus.
Como a EBF, mesmo causando forte impacto, é uma atividade de curta duração, o grupo doa um "kit-brinquedoteca" para a igreja e treina seus obreiros para que, de alguma forma, o trabalho tenha continuidade.

Ore por este projeto que tem dado frutos e pelas crianças das igrejas auxiliadas.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Crianças no Inferno

Não poderia haver uma forma melhor de começar nosso blog! Segue abaixo, um artigo do nosso pastor, Walter Brunelli, que foi publicado em seu site. Suas palavras abrem nossos olhos para um tema essencial em nosso ministério: a salvação de nossas crianças.

É um pouco longo, fugindo do formato "drops" que pretendemos adotar aqui, mas é essencial para nossa formação como educadores. Leia por partes, se preferir, mas absorva o conteúdo não apenas na sua mente, mas em seu coração.

Deus abençoe sua vida poderosamente e boa leitura!

Crianças no Inferno


Certamente este título causará impacto ao prezado leitor, não pela menção do inferno, mas pelo fato de se admitir a presença desses pequenos seres, quase angelicais, naquele terrível lugar.

Isto parece impossível dentro de uma teologia governada por uma tradição que tem as suas raízes num estereótipo¹. A satisfação pela explicação de um assunto, que parece ter sido dada, leva-nos a virar a página para outro, quando aquele carecia ainda de uma revisão. Eis o que se passa com a nossa sistemática na área da soteriologia infantil². Encaremos este assunto sob uma perspectiva bíblica, antes que pratiquemos mais injustiças com as nossas crianças.

Dois Falsos Argumentos
Costuma-se dizer que até os sete anos de idade a criança é inocente. Não são poucos os defensores desta idéia carente de um embasamento bíblico. Alguns falam, porque ouvem de quem não sabe o que diz. Existe também aquele que, conscientemente, tenta justificar esta idéia, usando argumentos criados pelos estudiosos da psicologia, cuja finalidade é analisar o comportamento da criança de forma sistemática, desconhecendo, porém, que a psicologia não leva só em conta a idade cronológica, mas, também, a idade comportamental e o coeficiente intelectual e o coeficiente intelectual. Pode existir muita diferença entre uma e outra criança da mesma idade. As experiências variam. Uma série de fatores pode determinar essa variação de comportamento, como temperamento, educação, condição social, aptidões, alimentação etc.

A história registra grandes nomes que se destacaram como meninos prodígios e que são dignos de menção, como Pepito Arriola, que, aos três anos e três meses, improvisou árias harmoniosas no piano, impressionando os assistentes do Congresso de Psicologia realizado em 1900, em Paris. William Sidis, que aos dois anos lia e escrevia, aos quatro falava quatro línguas, aos dez resolvia os mais complexos problemas de geometria, fazendo uma conferência sobre a quarta dimensão. Hamilton, que aos três anos estudava o hebraico, aos 13 sabia 12 línguas, e aos 18 era um dos maiores matemáticos do seu tempo. Liszt dava o seu primeiro concerto aos nove anos e aos 14 compunha uma ópera. Mozart, que aos cinco anos compôs uma sinfonia, aos 11 produziu duas óperas.Young, que aos oito sabia falar seis línguas. Gass, que aos três serolvia problemas de aritmética. Miguel Ângelo, que aos oito sabia todos os segredos da arte. Macauley, que aos oito escreveu um compêndio de história universal. Gianella de Marco, que aos cinco regeu nos teatros de Buenos Aires, Rio de Janeiro e São Paulo orquestras compostas por 100 músicos, assombrando grandes regentes.

A precocidade infantil é sempre uma realidade. É verdade que não é tão comum na proporção desses acontecimentos que mostramos, mas está claro de que crianças com muito menos de sete anos já formaram um juízo de valor, tais como: bem ou mal, certo ou errado.

Essa idéia de que até os sete anos a criança é inocente pode ser uma maneira de não se querer assumir responsabilidade por ela. Pior do que isso, é o desinteresse que se demonstra pela criança no que tange à oportunidade de aceitar a Cristo, seja ou não filha de crente. Uma vez acreditando que até os sete anos ela é inocente, logo que chegasse a essa idade, deveria ser levada à experiência da conversão. Porém, o que se vê não é isso. A criança geralmente passa dos sete, dos oito, nove ou mais e nunca encontra esta oportunidade, a menos que demonstre mais idade pelo tamanho.

Depois de uma abençoada mensagem, o pregador faz o apelo. Dez pessoas decidem-se por Cristo. Dessas, quatro são crianças. Então, ele diz: “Há seis almas para Cristo e também algumas crianças”. Além de não serem contadas, elas não são almas. Caberia aqui uma perguntar: A alma tem tamanho? Outros há que, se uma criança decide-se por Cristo, dizem: “Não há ninguém hoje”. E não oram por ela.O segundo argumento é utilizar a expressão “das tais é o reino de Deus” como doutrina absoluta de salvação infantil, sem considerar os limites demonstrados pelo contexto bem à luz dos originais. Em Lucas 18.15-17, começa a narrativa de Jesus abençoando as crianças com o termo BREFOS que no grego quer dizer: crianças recém-nascidas. Embora o texto empregue depois o termo PAIDION que indica crianças, sem especificar idade, subentende-se ainda, pelo contexto de Marcos 10.13-16, que seja crianças pequenas,porque diz que Eles as tomou nos braços.

Enquanto inocente a criança está debaixo da proteção do sangue de Jesus. Seria uma contradição da própria lei, condenar um inocente, Jo 4.7. O que questionamos, no entanto, é o limite dessa inocência, uma vez que a Bíblia não nos dá. O que não podemos, é tentar abrir uma porta onde as chaves não nos chegaram às mãos. Buscar no conceito popular ou na psicologia as bases para estabelecer um dogma, é procurar chaves emprestadas; ademais, não é fora da Bíblia que buscamos os fundamentos da nossa fé. Enquanto Jesus falou que “das tais é o reino de Deus” (referindo-se a criancinhas), em Mateus 18, depois de haver dado uma lição de conversão aos discípulos, tomando uma criança como modelo, pela sua simplicidade, humildade e facilidade de acreditar, Ele concluiu dizendo que não é da vontade do Pai que nenhum desses pequeninos se perca. Ora, nesta expressão, ele admitiu esta possibilidade. Em Apocalipse 20.12, João diz que viu grandes e pequenos que compareciam para juízo diante do trono do Cordeiro. O termo “pequenos” é MIKRON (gr), o mesmo que se emprega para crianças, freqüentemente na Bíblia, como no texto já citado em Mateus 18, onde aparece pelo menos três vezes.

SEGUNDO PLANO
Jesus disse: “Vede, não desprezeis algum destes pequeninos”, Mt 18.10. Desprezar ou atrapalhar a aproximação delas a Cristo, é fator histórico. E Jesus reparou isso com pesar. Os discípulos e Jesus repreendiam as pessoas que traziam as criancinhas para serem tocadas por Ele. Jesus, então, disse-lhes que não as estorvassem, mas que as deixassem vir a Ele, Mt 19.13-16. Noutra ocasião, Jesus depois de haver curado cegos e coxos, foi adorado pelas crianças. Os sacerdotes e os escribas ficaram indignados com elas, quando Jesus lhes mostrou que o louvor perfeito emanava delas, Mt 21.15-16.

Estamos falando da oportunidade que devemos dar às crianças, sem considerar as muitas formas de desprezo que lhes demonstramos como: piores lugares, quando não são retiradas do culto, para não atrapalhar a reunião, ou mesmo quando são levadas ao culto de oração pelos pais como forma de castigo, etc. Depois, se não permanecem na igreja, a culpa é lançada sobre eles. Será que somos capazes de assumir uma parte nessa culpa? A única coisa que pode dar segurança para alguém é a salvação. Como poderemos ver essas crianças de hoje, como jovens e adultos, na igreja, se privamos dessa gloriosa experiência?

IDADE DE OURO
Todos deveriam saber, especialmente os pais e os professores da Escola Dominical, que a melhor fase de aprendizagem para a criança é a que vai dos dois aos seis anos de idade. A faixa que muitos desprezam, por considerarem o ponto alto da inocência, é a que melhor se pode incutir a fé na sua mente que se apresenta como um vaso desocupado e apto para receber tudo o que se quiser pôr com a vantagem de não se perder. O que vem à mente da criança, nessa época, é para ficar. Veja o caso de Moisés em Êxodo 2.9: “Então lhe disse a filha de Faraó: Leve este menino e cria-mo”.

A palavra criar, “aqui” no hebraico, quer dizer: terminar de amamentar. O alactamento terminava aos quatro ou cinco anos. Foi nesse período que Moisés precisou de sua mãe, Joquebede, para depois voltar ao palácio e ser tratado como filho da filha de Faraó.

Foi neste período de sua vida que ele recebeu toda a informação sobre o seu povo e seu Deus. A maior escola de sua vida não foi a que cursou aos pés dos sábios do Egito, mas aos pés de sua mãe. Ouvindo as suas palavras, ele adquiriu fé para tomar a iniciativa de estar ao lado de seu povo a ponto de livrá-lo do Egito, Hb 11.24-26. Um outro exemplo é o de Timóteo. Paulo fê-lo lembrar das sagradas letras que havia aprendido de sua mãe e de sua avó, quando era menino. O termo traduzido aí por meninice (2Tm 3.15) no original é BREFOS, que compreende o início da vida: recém-nascidos ou criança apenas.

Concluímos, por estes exemplos, que perdemos grandes oportunidades para com as nossas crianças, por considerá-las incapazes de algo que Deus preparou para todos os homens: um caminho que nem mesmo os loucos são privados de seguirem, Is 35.8.

Acreditemos no potencial infantil, seja para aprender, como para decidir, e devolvamos a elas um direito que lhes foi conferido pelo próprio Senhor Jesus!

1. Estereótipo: uma idéia que fixou de tão repetida que foi.
2. Soterologia: estudo ou tratado sobre salvação.
- Lembremos aqui que os discípulos cometiam ainda sérios enganos até a morte e ressurreição de Jesus, porém depois deram provas de amadurecimento.



Autor: Pr. Walter Brunelli